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Conheça os favoritos do atletismo para a Paralimpíada 2016

Em Londres-2012, o Brasil deu um show na Paralimpíada, terminando em 7º lugar no quadro final de medalhas. Pois acredite: vem resultado ainda melhor este ano

Foto: Leandra Benjamin /MPIX/CPB

O Brasil foi muito bem nas Olimpíadas, apesar de não ter atingido a meta de terminar entre os 10 primeiros colocados no ranking de medalhas. E é na Paralimpíada, que terá abertura no dia 7 de setembro, que o show brasileiro deverá acontecer. Graças ao grande investimento e a uma geração talentosa, o Brasil é sem dúvida uma das potências esportivas mundiais no paradesporto e tem tudo para ficar entre os cinco primeiros na classificação final. “Estamos crescendo, aumentando o número de atletas interessados no esporte de alto rendimento e acredito que o objetivo está ao nosso alcance. Há uma geração de atletas pós-2012 que já conquistou medalhas em campeonatos mundiais neste ciclo e que está pronta para se juntar aos protagonistas de Londres para que possamos fazer nossa melhor participação de todos os tempos”, afirma Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

A Sport Life preparou um breve perfil dos principais destaques do Brasil na Paralimpíada da Rio-2016. Confira:

©Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

Foto: ©Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

Terezinha Guilhermina – atletismo

Nascimento: 3/10/1978, em
Esmeraldas (MG)
Peso: 58 kg
Altura: 1,65 m
Classe: T11
Principais conquistas: ouro nos 100 m, nos 200 m e nos 400 m nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto-2015; atual recordista mundial nos 100 m (12s01), 200 m (24s67) e dos 400 m (56s14); ouro nos 100 m e nos 200 m nos Jogos Paralímpicos de Londres- 2012; ouro nos 100 m, 200 m e 400m nos Jogos Parapan de Guadalajara-2011; ouro nos 200 m, prata nos 400 m e bronze nos 100 m nas Paralimpíadas de Pequim-2008; ouro nos 100 m e 200 m e prata nos 400 m nos
Jogos Parapan do Rio-2007; bronze nos 400 m na Paralimpíada de Atenas-2004 Terezinha nasceu com retinose pigmentar, doença congênita que provoca a perda gradual da visão. Sem tênis no início de sua carreira, começou a trajetória na natação. Foi a irmã que a colocou no atletismo ao lhe dar de presente seu único par de tênis, até então, em 2000.

 

Foto: Washingto n Alves/MPIX/CPB

Foto: Washingto n Alves/MPIX/CPB

Shirlene Santos Coelho – atletismo
Nascimento: 19/2/1981, Corumbá (GO)
Peso: 64 kg
Altura: 1,69 m
Classe: F37
Principais conquistas: ouro no lançamento de dardo e bronze no lançamento de dardo e no arremesso de peso Parapan de Toronto-2015; ouro no lançamento de dardo no Mundial de Atletismo de Doha-2015; atual recordista mundial no lançamento de dardo (37,86 m); ouro no lançamento de dardo nos Jogos Paralímpicos de Londres- 2012; ouro no arremesso de peso e no lançamento de dardo e prata no lançamento de disco nos Jogos Parapan de Guadalajara-2011; prata no lançamento de dardo nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008; ouro no lançamento de dardo e prata no arremesso de peso e no lançamento de disco nos Jogos Parapan do Rio-2000 Shirlene teve paralisia cerebral (hemiplegia) ainda durante sua gestação, o que afetou alguns movimentos.

 

Veja também: Entenda a origem e a importância das Paralimpíadas

 

©Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

Daniel Tavares Martins – atletismo
Nascimento: 12/03/1996, Marília (SP)
Peso: 62 kg
Altura: 1,71 m
Classe: T20
Conquistas: Campeão mundial dos 400m (T20) no Mundial de Doha-2015 Daniel praticava capoeira, futebol e basquete, até que um dia sofreu uma série de convulsões e precisou ficar dois meses parado. Foi quando descobriu uma deficiência intelectual que atrapalha o aprendizado. Foi o primeiro atleta com esse tipo de deficiência a levar o Brasil ao topo do atletismo paralímpico.

 

Foto: © Washingto n Alves/MPIX/CPB

Foto:  Washingto n Alves/MPIX/CPB

Silvania Costa de Oliveira – atletismo
Nascimento: 23/05/1987, Três Lagoas (MS)
Peso: 70 kg
Altura: 1,74 m
Classe: T11
Conquistas: ouro no salto em distância nos Jogos Parapan de Toronto-2015; ouro no salto em distância no Mundial de Atletismo de Doha-2015. Desde criança, Silvania tem uma enfermidade chamada Doença de Stargardt, e por isso sua visão regride paulatinamente. Seu encontro com esporte ocorreu aos 18 anos, como uma ferramenta de inserção social.

 

 

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